Reconheço as pombas quando elas pousam no chão e começam a andar. Aquelas cabecinhas horrorosas avançando e recuando com violência, furando o ar como se abrissem a passagem para o resto do corpinho desajeitado, e soltando aquele grugrulejo terrível...
Que passem sempre longe de mim, as pombas. Delas, só quero as fontes e as estátuas. E minhas janelas de volta.
sexta-feira, 11 de abril de 2008
As pombas
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comments:
pobres pombas... eu as acolho !!
Que ironia essa das pombas. Você odeia e eu as amo. Que se danem suas doenças, acho elas bonitas.
Postar um comentário