terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Roda viva


Talvez nossa história esteja fadada a essa interrupção eterna, ou um eterno continuar, sempre abruptamente encerrada em vírgulas, e nunca um ponto final.

Talvez nunca venhamos a encontrar nosso tempo, um tempo nosso de viver. Talvez seja esse nosso destino, de eternos desencontros, ou encontros tão breves e interrompidos que é como se não tivessem sido, ou tivessem sido só em sonhos.

Estancamos de repente e a roda viva carregou a roseira pra lá. Mas ainda gosto de muitas coisas aqui. Você não me deve nada, acredite. E mesmo que devesse, eu nunca te cobraria.

 

4 comments:

Andréa disse...

mas eis que chega a roda viva e carrega a saudade pra lá...

Iuri Gomes disse...

.o eterno retorno nietzscheano. um vômito temporal cujo enjôo é inevitável.

.é a vida, eu acho.


,)

Isa disse...

pra que essa mudança? o leitor se desapega facil..

rãããnnnnnnn

Isa disse...

quando a gente conhece, a gente sabe quase exatamente o que cada texto significa... as teorias da conspiração...